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O minoxidil é um medicamento que foi desenvolvido para tratar a hipertensão arterial. Quando administrado por via oral (comprimidos) pode produzir, como efeito secundário, o crescimento de pêlos na face e membros, facto que levou cientistas a investigarem a sua eficácia no tratamento da queda de cabelo e calvície.

 

O Minoxidil como Tratamento Capilar

O minoxidil possui uma ação vasodilatadora, o que promove uma melhoria da microcirculação capilar, e também atua no aumento da multiplicação celular e prolongamento da fase de crescimento do cabelo. Ao regularizar o ciclo de crescimento do folículo, consegue travar o processo de miniaturização (diminuição) do cabelo.

Este medicamento apenas atua nos folículos em fase de miniaturização, mas não nos folículos completamente miniaturizados nem nos folículos normais, ou seja, não consegue reverter a queda de cabelo. Apenas o transplante capilar é capaz de reverter a perda de cabelo, com resultados naturais e estéticos.

Minoxidil

Como utilizar o Minoxidil?

Pode ser usado por via oral (comprimidos) ou topicamente (em loção). No entanto, em caso de tratamento capilar, deve ser evitado o uso de comprimidos de modo a diminuir efeitos secundários. A loção de minoxidil deve ser aplicada no couro cabeludo com os cabelos secos. Para que sejam obtidos bons resultados, a utilização deve ser contínua.

De modo geral, o minoxidil é bem tolerado quando aplicado diretamente no couro cabeludo, com poucos efeitos secundários e que tendem a diminuir com a continuação do tratamento. 

 

Efeitos secundários da utilização de minoxidil:

  • Reação Alérgica (tipo dermatite de contacto): ocorre geralmente pela ação irritante propilenoglicol (álcool). Hoje em dia é possível adquirir loções com minoxidil sem propilenoglicol, o que diminuiu o risco de reações alérgicas.
  • Hipertricose Facial (aumento de pêlos na face): é incomum em homens e ocorre principalmente em mulheres, numa média de 3 a 7% dos casos.
  • A medicação não deve ser usada em mulheres que estejam grávidas ou a amamentar, e deve ser evitada ou usada com cautela em pacientes hipotensos (tensão arterial baixa) ou que apresentem problemas cardíacos relevantes. 
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