A calvície masculina, ou alopecia androgenética masculina, é a causa mais comum de queda de cabelo em homens. As outras causas estão associadas a doenças sistémicas e localizadas, o uso de medicamentos, o stress, as cirurgias, entre outras.
Na calvície androgenética masculina a perda de cabelos é gradual e progressiva, afetando a linha da frente, terço médio (topo da cabeça) e vértex (coroa).
A alopecia androgenética, como o próprio nome diz, é um distúrbio geneticamente determinado e tem origem multigénica, ou seja, há um conjunto de genes envolvidos na calvície. Por isso, o facto de ter um dos pais calvos não determina que a pessoa será calva, pois a calvície será o resultado da combinação dos genes de ambos progenitores. Em 2008 foi descoberta a localização destes genes e sabe-se que está relacionado com o cromossoma X.
95% dos homens com calvície deve-se à alopecia androgenética
50-80% dos homens sofre ou poderá vir a sofrer de calvície androgenética
30% dos homens entre os 30 e os 40 anos sofrem de calvície androgenética
40% dos homens entre os 40 e os 50 anos sofrem de calvície androgenética
50% dos homens entre os 50 e os 60 anos sofrem de calvície androgenética
Mais de 80% dos homens com 80+ anos sofre de calvície androgenética
A predisposição genética determina que, em zonas específicas da cabeça, existam folículos pilosos com uma sensibilidade aumentada à hormona DHT (dihidrotestosterona). Esta hormona, ao ligar-se com um recetor específico dos andrógenos (hormonas sexuais), provoca a diminuição dos cabelos na região superior do couro cabeludo, ou seja, incita à calvície.
Os homens que têm calvície androgenética começam a notar na idade adulta (alguns mesmo logo após a adolescência). Os cabelos vão se tornando cada vez mais finos, demoram mais a crescer e caem precocemente. Este processo progride até que as características que definem o cabelo como pêlo terminal (existência de cor e maior espessura) se perdem, transformando-o num pêlo fino ou penugem.
A calvície androgenética não tem cura. Em fases precoces é possível realizar o tratamento medicamentoso para manter os cabelos existentes ou até mesmo como prevenção em pessoas predispostas. Uma vez que está instaurada a calvície, a única solução possível e definitiva é o transplante capilar.